17.11.10

Álbum da Semana


MAMMÚT, banda islandesa composta por cinco elementos com idades entre os dezoito e os dezanove. O trampolim para o sucesso deu-se com a vitória na batalha de bandas do seu país. Desde então este quinteto anda em concertos pela Europa e Islândia, inclusive tocar com bandas como os belgas dEUS. A sua musica é caracterizada por vozes e guitarradas distintas em harmonia com melodias brilhantes e inovadoras batidas.
Atraíram a atenção da prestigiada revista Rolling Stone, que elogiou a banda e nomeou-a como uma
banda do futuro.
Karkari, o álbum em questão, foi lançado em Agosto de 2008 na Islândia.

 

Andri (Drums and percussion), Arnar (Guitar), Alexandra (Guitar),  Kata (Vocals and Keyboards), Asa (Bass)

"The group is a powerhouse on stage, delivering series of searing post-punk songs that were terrifically fractured and neurotic. Guitarists Arnar and Alexandra deliver notes in tight clusters, and the songs stike like stabs to the chest. Vocalist Kata is just as agressive: her voice is a miracle, a collection of tics and gasps and shrieks that injects the songs with the proper sense of panic. Their set was a series of well-timed thrills, breathless and invigorating"
- J. Edward Keyes, The Reykjavik Grapevine, Airwaves '08 review.


Visitem: http://www.myspace.com/mammut

9.11.10

Mamã, quando crescer posso ter umas tatuagens como as tuas?

Nos dias de hoje já não é tão estranho ver pessoas com tatuagens. Pessoas essas que podem ser de qualquer estilo ou classe social. Tatuagens já não são apenas para os freaks/alternativos, há uma maior aceitação. Quantas gerações futuras irão ter os seus progenitores tatuados. Um exemplo bastante conhecido, e o qual me surgiu agora, é o do futebolista Raúl Meireles e da sua esposa. Pode-se dizer que é algo saudável no caso de ajudar a expandir mentes futuras, diminuindo assim uma certa repreensão social.
Outro género de modificações corporais surgiram, tais como: alargadores, piercings, escarificação, entre outros, que não são ainda totalmente bem vistas pela sociedade em geral. Existe preconceito. Como se essas alterações fossem sinónimo de qualquer tipo de comportamento de risco. Cada um tem as suas razões e opiniões, mas independentemente disso o ser humano possuí livre arbítrio e faz com o seu corpo o que ele entender.
Tempos modernos estes, mas por outro lado não é isso que acontece. Estas praticas são utilizadas à milhares de anos. Quem é que nunca assistiu aos documentários da National Geographic em que se vê tribos com discos nos maxilares? Sabiam que para os esquimós o piercing no lábio e na língua significa o momento de transição para a fase adulta? Na Índia o piercing no nariz é reservado às castas mais altas. Comparativamente com o Egipto em que o piercing do umbigo era exclusivo da família do faraó. No caso da escarificação, em África ela é vista por algumas culturas como símbolo de beleza.


Se estás com ideias de fazer uma tatuagem, tenho um óptimo sítio para ti:  Fuck Yeah, Tattoos! Neste tumblr podes encontar diversos trabalhos de inúmeros tatuadores de todo o mundo. As fotos são colocadas pelas pessoas que as têm e costumam ter sempre uma legenda com o significado que aquela tatuagem tem para elas.




6.11.10

ÁLBUM DA SEMANA

Decidi inaugurar esta rubrica, que passará a ser lançada todos os finais de semana de cada mês! Algo óptimo para nos actualizarmos a nível musical, ficando até a saber informações sobre a história da banda/músico em questão. No final de cada mês será eleito um álbum que tenha sido mais influente. Espero contar com a vossa ajuda nessa eleição. Enviem sugestões para esta rubrica/blog para o meu facebook, que estou à vossa disposição :)

                    
O eleito desta primeira semana de Novembro é o mais recente disco de Broken Social Scene, Forgiveness Rock Record.
A banda de Toronto lançou o seu novo trabalho em Maio deste ano, mas só agora é que tive oportunidade de estar mais atenta a ele. Uma das razões foi o facto da vinda do colectivo ao nosso país para dois concertos: 7/11 Aula Magna em Lisboa e no dia seguinte, 8/11 Casa da Música no Porto.
Em Forgiveness Rock Record todas as faixas são excelentes, desde a primeira canção "World Sick" até "Me and My Hand". Não se pode descurar temas como "Texico Bitches" que nos faz abanar o pezinho, "Forced Love"e "Meet Me in the Basement" incluídas num cenário mais agreste.


Esta é uma banda indie composta desde 6 a 19 membros, em que nem sempre todos podem estar presentes nos concertos devido a outros projectos musicais. Broken Social Scene ajudou no lançamento de Leslie Feist (uma das vocalistas) a solo, voz do sucesso musical "1234"; Stars e Metric, bandas com 3 e 2 membros de BSS.
A banda formada em 1999 tem quatro álbuns de estúdio, sendo este o último. Feel Good Lost lançado em 2001 abriu as portas do sucesso. Seguiu-se You Forgot it in People em 2003 com exitos como "Stars and Sons" e "KC Accidental" que ainda hoje são dos singles mais famosos da banda. Em 2005 sai para o mundo o álbum homónimo Broken Social Scene com a extraordinária faixa "7/4 (Shoreline)".
O último concerto que o colectivo deu em Portugal foi em 2006, no Festival Paredes de Coura. Depois de 4 anos vale a pena ir vê-los.

Deixo-vos com "World Sick"